quarta-feira, 5 de junho de 2013

Ciclone, tufão, furacão e tornado


Normalmente acha-se que um ciclone, tufão, furacão e tornado são a mesma coisa, o que não é totalmente verdade, pois existem algumas diferenças.

Por exemplo, um ciclone, um furacão e um tufão são, meteorologicamente, a mesma coisa, pois todos eles consistem na rotação de um determinado volume de ar numa área de baixas pressões, e são altamente destrutivos podendo produzir ventos até 300km/h. No entanto, a região geográfica do planeta onde eles se formam é diferente.

Um ciclone é um movimento de grande escala que pode ocorrer tanto na atmosfera como no oceano. É caracterizado por formar um “círculo” de ar ou de água em redor de uma área com baixa pressão.

Um furação é uma tempestade ciclónica com ventos muito fortes, que se formam nos oceanos, entre as regiões tropicais, pois é de lá que ele obtém energia. Giram no sentido horário (no hemisfério sul) ou anti-horário (no hemisfério norte) e medem de 200 km a 400 km de diâmetro.

Um tufão é o mesmo que um furacão, porém só ocorre no noroeste do Oceano Pacífico.

 
E por último ainda existe o tornado, mas este já é um fenómeno diferente dos outros, pois consiste num violento remoinho de ar que gira sobre o próprio eixo e que se estende desde as nuvens até à superfície terrestre, tendo uma forma de um cone invertido.

domingo, 2 de junho de 2013

Tornado de Moore


No passado dia 20 de Maio de 2013 ocorreu um tornado, designado de Tornado de Moore, que atingiu a localidade que dá o nome ao tornado, Moore, em Oklahoma nos Estados Unidos da América.
 

Este tornado teve o seu inicio as 14horas e 56 minutos e durou cerca de 40 minutos, tempo que chegou para causar uma grande destruição ao longo de uma faixa de 32 km de comprimento e 3km de largura, o que fez com que afeta-se também os condados, de Grady, McClain e Cleveland em Oklahoma.

O Serviço Meteorológico Nacional considerou este tornado como estando num do nível mais elevado para caraterizar os tornados.

Este tornado teve muito impacto na população, destruindo bairros inteiros, casas, escolas, tendo centenas de pessoas ficado feridas, sendo encontradas 24 vitimas mortais e mais de 242 feridos.

 
Segundo o meteorologista Mike Morgan este foi “ o pior tornado da história, em termos de destruição”.
 

1998 QE


No passado dia 31 de Maio, sexta-feira, aproximou-se da Terra um asteróide gigante designado por 1998 QE. Este atingiu a sua posição mais próxima do planeta estando a 5,8 milhões de quilómetros de distância.
Segundo informações obtidas pela NASA, este objeto espacial só voltará a passar perto da Terra em 2028 e a uma distância muito maior, mais de 73 milhões de quilómetros. A uma distância tão perto como a que atingiu na passada sexta-feira, só daqui a dois séculos.
 
 
Os cientistas aproveitaram a sua passagem para captar imagens o mais próximas possível do asteróide.
Eram 21:59, hora de Portugal, quando o asteróide atingiu a sua proximidade máxima da Terra, na costa leste dos EUA.
Este asteróide foi classificado na magnitude de 11, sendo que a magnitude é o grau de brilho de uma estrela de acordo com a vista humana.
Esta distância entre este corpo e A Terra, corresponde a uma distância equivalente a quinze viagens entre a Lua e o referido planeta.  

sábado, 1 de junho de 2013

Serra da Estrela


A serra da Estrela situa-se no Centro-Este de Portugal. É um maciço montanhoso culminante de Portugal e constitui a parte oriental de um alinhamento, que se estende cerca de 115Km, desde a região da Guarda até ao maciço da Lousã. Eleva-se sobre as planícies do Mondego e do Zêzere. Ao longo do tempo geológico, a Serra foi dobrada e erguida, e subsequentemente, desgastada pelas diferentes formas de erosão. Muitas das estruturas geomorfológicas têm origem glaciária.

 
 
 
 

Conceitos importantes
Caos blocos – São blocos rochosos, normalmente de granito, que se formam devido a fenómenos de erosão e meteorização.
Moreia – Acumulação de sedimentos transportados pelo glaciar. Caracterizam-se por serem de diferente granulometria e muito angulosos.
Moreia lateral – Forma-se nos lados do glaciar, na proximidade das vertentes, por incorporação do material que sofreu abrasão ou que foi fragmentado pelos ciclos de gelo e degelo da água.
Moreia de fundo – forma-se pela deposição de material debaixo do gelo do glaciar, em contacto com o substrato;

Moreia mediana – forma-se quando as moreias laterais de dois glaciares alpinos se fundem, passando a localizar-se no centro do glaciar;
Diáclases – fraturas nas rochas resultado da descida da densidade e temperatura a que estas estão sujeitas em profundidade;
Rochas estriadas – Rochas que revelam a ação erosiva do glaciar, no qual o arrastamento de material rochoso transportado pelo glaciar formou estrias.
Blocos erráticos – Blocos rochosos transportados pelos glaciares, por vezes para longas distâncias, podendo ter uma composição litológica diferente do substrato.