quarta-feira, 29 de maio de 2013

Vulcão em atividade na fronteira do Chile e da Argentina


 
O vulcão Copahue na fronteira entre os dois países, Chile e Argentina, fica na cordilheira dos Andes a 2.965 metros de altitude.

A última vez que apresentou atividade foi em Dezembro do ano passado em que libertou cinzas em direção à Argentina onde foi emitido alerta laranja, mas não teve maiores consequências. Até agora não há registos de emissões de lava mas varias reações explosivas foram registadas.

Na passada segunda-feira as autoridades Chilena e Argentinas decretaram alerta vermelha e como prevenção a evacuação dos moradores num raio de 25 km. Até ao momento, o vulcão só expeliu gás não cinzas. Mas Estes dias tem sido difíceis para a população devido ás condições atmosféricas (chuvas fortes e céu nublado).


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Explosão Lunar

A 17 de Março de 2013, a Agência Espacial Norte-Americana (NASA), captou o momento em que ocorreu uma explosão na superfície do satélite natural da Terra.


 Um meteoroide (fragmento de asteroide ou cometa) de 40 quilos de peso e um diâmetro de 30 a 40 centímetros, atingiu a superfície do Mare Imbrium (o segundo maior "mar" da Lua), a uma velocidade de 90 mil km/hora.


O embate da rocha com a Lua libertou tanta energia quanto o faria uma explosão de cinco toneladas de dinamite, permitindo que fosse observada a partir da Terra sem o auxílio de um telescópio, provocando uma cratera de 20 metros de diâmetro na superfície lunar.


Como a Lua não tem oxigénio atmosférico, a explosão de um meteoroide não se dá por combustão, mas sim devido ao efeito térmico do impacto, que provoca a fusão de rochas e a libertação de gases a elevadas temperaturas.

Desde que o programa de monitorização da Lua foi lançado pela NASA, em 2005, já foram detetados mais de 300 impactos na sua superfície.

O vídeo a seguir mostra a maior colisão que já se observou na superfície lunar, filmado pela NASA.
http://youtu.be/VS6FDIDp194

 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Museu do Quartzo, Viseu



 
 
 
 
 
 
 
O mineral de Quartzo constituinte de várias rochas, é considerado um mineral félsico, pois apresenta uma cor clara. Segundo a Série de Bowen, este mineral é o ultimo a cristalizar, ou seja, a sua cristalização ocorre a uma temperatura mais próxima da superfície, o que faz com que este mineral seja o mais resistente. Sendo então este o ultimo a cristalizar, ocupa na rocha os espaços livres deixados pelos outros minerais, restringindo assim o seu crescimento e formando cristais com faces imperfeitas, sendo classificado como anédrico.

 
Foi construído acerca de um ano em Viseu o Museu do Quartzo. A exploração deste mineral no Monte Santa Luzia, ocorreu entre 1961 e 1986 pela "Companhia Portuguesa de Fornos Elétricos" de Canas de Senhorim. Esta exploração teve como resultado um enorme rasgão naquela paisagem, um filão de quartzo.



 
Como tudo aconteceu...

Forças tectónicas criaram uma fratura no granito, a água meteórica infiltrou-se e aqueceu, a água que continha sílica dissolvida preencheu a fratura. A água subiu, arrefeceu, e precipitou o quartzo formando-se uma primeira geração de quartzo. Novas forças tectónicas reabrem a fratura, a água infiltra-se novamente e a fratura foi preenchida, formou-se então uma nova geração de quartzo. Este processo repetiu-se, e ocorreu a erosão, deixando o monte exposto. Fizeram então a exploração, e a construção do museu.

Este museu está dividido em seis etapas, cada uma delas intitulada com um título:

1ª - "Santa Luzia e o Quartzo";

2ª - "A Terra fonte do Quartzo";

3ª - "Minerais. O Reino do Quartzo";

4ª - "Laboratório. As propriedades dos minerais";

5ª - "Cristais de Quartzo";

6ª - Aplicações. O Quartzo no tempo e na história";

Em cada fase encontramos explicações acerca de cada título, e todos os assuntos relacionados. Podemos observar também uma exposição de diferentes minerais de quartzo.
 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Vestígios de continente submerso

 

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM), juntamente com a Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia da Terra e do Mar (Jamstec) realizaram uma expedição a cerca de 1.500 metros da costa brasileira numa região conhecida como Elevado Rio Grande, uma cordilheira submersa a cerca de 6.500 metros de profundidade, nesta expedição foi descoberta a existência de granito (rocha considerada continental) onde se pensava existir apenas rochas vulcânica.
Com esta descoberta os investigadores afirmam que a cordilheira submersa poderá ser parte da plataforma continental brasileira que se desprendeu e afundou com o movimento das placas tectónicas quando ocorreu a separação do Brasil e da África.
Ainda não é conhecido o tamanho desta cordilheira mas estima-se que terá o tamanho da cidade de São Paulo.
 
A existência de granito (rocha plutónica) num local onde até agora só se conhecia a existência de rochas vulcânicas despertou a curiosidade e a criação de várias hipóteses que ate ao momento ainda não estão totalmente comprovadas por isso o Serviço Geológico do Brasil irá recolher através de perfurações mais amostras que provem a existência ou não de um continente submerso.


quarta-feira, 15 de maio de 2013

Era Mesozóica

A era mesozóica, é uma das eras que constitui a tabela cronostratigráfica que nos conta a história da Terra. Está compreendida entre 250 a 60 milhões de anos, e divide-se em três períodos o Triásico, Jurássico e Cretácico.
 
 
 
É conhecida pelo aparecimento e o domínio dos dinossauros, bem como o surgimento dos primeiros mamíferos, aves e angiospérmicas. E não só, pois também nesta era ocorrem importantes acontecimentos geológicos, que levaram a duas grandes extinções de vários seres vivos, e é sobre esse acontecimentos que vamos falar no vídeo que se segue










domingo, 5 de maio de 2013

Sismo no Açores

No passado dia 30 de Abril de 2013 pelas 6:25h, os habitantes das ilhas de São Miguel, Terceira e Santa Maria acordaram um pouco sobressaltados, devido a ocorrência de um sismo, de magnitude 5.9, este foi localizado a 34 km da ilha de S. Miguel.

 
 Seguidamente a este sismo foram registadas, mais de 1 centena de replicas, todas elas de pequena magnitude, embora que duas dessas tenham, sido sentidas mas com fraca intensidade na ilha de São Miguel.

O epicentro deste fenómeno, como disse anteriormente deu-se a 34 km, esta localização permitiu a propagação das ondas, de preferência para a ilha de São Miguel mas a distância, fez com que o número de danos tenha sido muito reduzido.

Esta situação é considerada normal numa região com uma geodinâmica muito própria.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Derrocada em Guimarães

Foi no dia 2 de Abril de 2013 às 18:06h, que ocorreu em Guimarães, na freguesia de Mesão Frio, o aluimento de terras na estrada nacional que liga Fafe a Guimarães.
Este fenómeno pôs em risco várias moradias de luxo que estavam construídas sobre um aterro por onde passa uma linha de água.
E foi precisamente devido à acumulação de águas na zona inferior das vivendas, à saturação do solo, que este se desintegrou e acabou por deslizar.
 

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O vídeo a seguir mostra-nos algumas imagens desta derrocada: